Falta muito para chegar?

Veja como deixar a viagem divertida para você e para as crianças.

Se distrair as crianças em casa já é complicado, em uma viagem de carro então, pode ser ainda mais difícil. Cheios de energia para gastar, ativos e curiosos, os pequenos tendem a ficar entediados, impacientes e irritados quando precisam permanecer sentados, sem nada para fazer. A típica pergunta “falta muito pra chegar?”, mostra que muitas crianças não veem a hora de poder sair do carro. Confira abaixo cinco sugestões, para todos os bolsos, de como manter os pimpolhos entretidos a bordo.

Feriado ou final de semana! É hora de viajar com a família para descansar, aproveitar o verão. Uma, duas, três horinhas e chega-se ao destino planejado. Só que a viagem pode “enlouquecer” até a criatura mais dócil se as crianças ficam perguntando a cada cinco minutos: “ falta muito para chegar?”.

 Veja alguns:

Vejo, vejo. Começa com alguém que diz: “vejo, vejo, algo azul”. Aquele que adivinha o que o outro está vendo ganha e passa a ser o que diz vejo, vejo.

As 20 perguntas ou descobrir o personagem. Um jogador pensa em uma pessoa famosa, lugar ou coisa. Os demais podem fazer-lhe até 20 perguntas, que somente poderão ser respondidas com “sim” ou “não” até que alguém adivinhe. Muitas vezes, para crianças desta faixa etária é mais fácil adivinhar personagens famosos como Mickey Mouse.

Contar vacas. Escolha um ponto de partida e outro de chegada. Cada pessoa conta as vacas (ou cavalos ou cabras...) que vir em seu lado do caminho. O objetivo é contar a maior quantidade de vacas quando chegar no ponto estabelecido. Se passar um cemitério do seu lado, perde todos os pontos e parte do zero.

O carro do lado. Inventar uma história sobre as pessoas que estão no carro do lado. Cada um tem que agregar algo à história.

Geografia. Começar com qualquer lugar do mundo, como França. A pessoa seguinte deve dizer um nome que comece com a última letra desse lugar, por exemplo, Argentina. Regras: não se pode repetir um lugar e todos os lugares devem existir.

Alfabeto. Começando com a letra A, procura-se os letreiros ou marcas de automóveis que comecem com cada letra do alfabeto. Ganha o jogador que encontrar mais letras. Este jogo é para crianças que estão começando a ler e os ajuda a reconhecer as letras com rapidez.

Vou viajar... Este é um jogo muito divertido que estimulará o sentido da audição, a capacidade de atenção e a memória. Joga-se da seguinte maneira: “Vou viajar e estou levando uma mochila.” O outro terá de dizer: “Vou viajar e estou levando uma mochila e uma escova de dentes”. E assim, cada um deverá adicionar mais um elemento, repetindo toda a série. Aquele que esquecer de algo fica de fora.

“Clic”. Escolhe-se 3 ou 4 objetos para se procurar no caminho, como carros azuis, caminhões verdes, pessoas com chapéu... Quando se vê um dos objetos selecionados, o primeiro a dizer “Clic” ganha um ponto. O primeiro a obter 21 pontos (ou a quantidade que se estabeleça) ganha.

Adivinhar canções. Pode-se adivinhar canções por sua música ou porque alguém as cantarola. Esta atividade estimula o ouvido. Valem músicas de filmes, desenhos animados e canções famosas.

Os contos. Mate o tempo com um conto. Você mesmo pode contá-lo ou utilizar uma fita cassete em que um narrador o faz. Se não se lembra de nenhum, invente um. Muitas crianças ficam fascinadas pelas histórias inventadas por seus pais, nas quais eles são os protagonistas.

Sugestão: Caso vá viajar e gostou das brincadeiras, imprima e leve a lista. Se na hora H der um branco, você pode recorrer às dicas.

Em vez de deixar a viagem virar uma tortura, pode-se aproveitar o momento para que todos se divirtam. Como simplesmente não se pode fazer outra coisa, essas viagens com a família são uma ótima oportunidade para brincar.

Vários jogos didáticos podem deixar a viagem mais alegre, sem estresse e de quebra incentivam a criançada a pensar, enriquecem o vocabulário, estimulam a concentração e a imaginação. Os jogos são úteis para as viagens longas e também para o dia-a-dia, no recreio, intervalos da escola, etc.

Andréa Lopes Reproduzido da Revista Hacer